sábado, 20 de junho de 2009

Capuccinozinho vai ao ar

Roteiro em punho. É hora de começar.

Ao entrar no estúdio, bate um nervosismo geral, que logo logo passa, enquanto todos se acomodam em frente seus microfones.

Cultura no início, esportes no fim.

Durante o programa, um colega estaria na avenida Ipiranga falando sobre o tempo e o trânsito. No entanto, houve um pequeno problema e não conseguimos contato com ele de dentro do estúdio. Foi, talvez, a única falha em vinte minutos de programa. Todos em silêncio esperando o contato, e logo após ouve-se o sinal de que caiu a ligação. Ao final, o colega Dan voltou ao estúdio e conseguiu transmitir a sua fala.

Todos os colegas se saíram muito bem, na minha opinião, em suas respectivas funções.

Para ouvir o Capuccinozinho, transmitido em 21 de maio, clique aqui.

Organizando o Capuccinozinho

Após a internet e o jornal, finalmente chegou a fase do rádio nas aulas de Laboratório de Jornalismo. O desafio seguinte era criar um pequeno programa de rádio, com duração de vinte minutos. Ok. O grupo era um tanto leigo, afinal só eu e o Marcelo participamos da Radiofam, a rádio da Famecos.

Combinamos um dia à tarde para organizarmos tudo. Nome do programa, trilha sonora, pauta. O que parecia difícil tornou-se fácil, à medida que íamos combinando o que cada um falaria e quando.
Tudo pronto.

Nome do programa: Capuccinozinho. (Nota: qualquer semelhança é mera coincidência.)

Trilha sonora: jazz.

Pauta: cultura e esportes.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

O que é um jornal?

É um papel cheio de palavras e fotografias.
É feito de muita gente, de gente como nós.
É uma grande notícia ou uma pequena notícia sobre povos distantes e o povo que mora do lado.
É felicidade e tragédia, riso e choro, é uma canção muitas vezes repetida.
É governo, do presidente ao Congresso, do governador à legislatura, do prefeito ao conselho municipal, e em todas essas ramificações, um olhar inquiridor sobre seus atos.
É a polícia, o bombeiro e outras ocupações perigosas.
É negócio, é indústria, é vitrine para os comerciantes apresentarem seus produtos. É anúncio à procura de um cachorrinho desaparecido.
É registro de tudo o que acontece ao povo; de quem fez algo, quando, onde e por quê.
É a descrição de um vestido de noiva; é recém-casado procurando apartamento.
É boas-vindas a um novo pastor, é culto à Igreja, é adeus a alguém que se retira depois de longos serviços prestados.
É o longo caminho, a volta ao lar, o escore de boxe, é a partida de futebol.
É a sugestão para uma receita, um plano para melhorar seu lar, um pequeno conselho a alguém aflito.
É a primeira neve que cai, o amanhecer da primavera, o dia mais quente do ano. É também o rio tortuoso como as beiras das folhas que caem no outono.
É a lida diária do jovem que vai e volta da escola; o que faz e aprende com os professores.
É parque, férias e lugar para passear e como lá chegar.
É a praia, o bom cantinho de pesca no verão, é o ficar sem fazer nada.
É a produção e o progresso, o novo e o velho produto.
É ajuda e serviço profissional, é a notícia do que se faz nos hospitais e nas clínicas.
É um boletim sobre a Igreja, o Templo, a Sinagoga.
É a notícia de uma organização de veteranos, serviços de clubes, é um chá à tardinha.
É a maior coletânea de palavras e fotografias já reunidas.
É a grande estória, a pequena estória, a ficção.
É o retrato, a fotografia crua, a página fotográfica de grandes acontecimentos. É a opinião do redator, a divergência do leitor, o pensamento do colunista. É o jogo de palavras cruzadas, a página cômica, o quebra-cabeças.
É um estilo nem sempre literário porque representa a linguagem do povo. Porque grande parte dele é o que o povo diz.
É um redator com seu chapéu engraçado de papel, um linotipista colocando habilmente os tipos lado a lado, um agente de publicidade convencendo o anunciante a contar a sua estória, um repórter batendo à sua máquina, é o jornalista tirando cópias e preparando os cabeçalhos, é um fotógrafo tentando um último instantâneo. É um pequeno jornaleiro assoviando pelas ruas às quietas horas da madrugada.
É um espelho da vida. Uma parte da vida tão importante quanto o relógio e o calendário.
É o papel cheio de palavras e fotografias. Como este.



Fred J. Curran, do Wisconsin State Journal

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Aprendendo jornalismo, definitivamente.

Conseguida a aguardada vaga na editoria dos esportes do jornal da cadeira Laboratório de Jornalismo, é hora de colocar a mão na massa e pôr em prática tudo - mesmo que pouco - que se aprendeu até agora.
O primeiro passo foi criar as pautas. Obviamente, só um esboço delas: já sabíamos que algumas iriam cair e outras surgir durante a semana. Pensar pareceu complicado, mas, aos poucos as ideias foram surgindo.O nosso destino era a rua. Entrevistar, observar, anotar, fotografar. Enfim, tarefas de jornalista.
Meu primeiro desafio era entrevista o editor executivo dos Esportes da Zero Hora: David Coimbra. Fui com o colega Marco à redação do jornal, depois de marcar um horário por email. O David nos atendeu numa pequena salinha que, imagino eu, seja destinada justamente para essas entrevistas ou conversas rápidas. Fizemos algumas perguntas sobre futebol e a Copa de 2014, motivo principal da nossa visita. O objetivo era obter alguma opnião sobre as condições necessárias para se sediar uma copa, e se o país tem, ou não, estrutura para isso.
Saindo de lá, nos dirigimos ao Estádio Olímpico, do Grêmio, a fim de conseguir uma matéria sobre as categorias de base do clube. Fomos recebidos pelo assessor de imprensa, que nos informou que não havia ninguém com quem pudéssemos falar sobre o assunto. Fomos convidados, então, para passar a tarde com os repórteres e jornalistas esportivos que ficam por lá cobrindo o treino e, depois, participar da entrevista coletiva com os jogadores. A pauta inicial caiu na hora. Eu e o Marco combinamos de relatar na reportagem como é o dia de cobertura nos treinos.
Na sala de imprensa do estádio, conversamos com jornalistas e ganhamos dicas de como funciona a rotina e de como devemos agir diante de certas situações. Apesar de não termos conseguido o que tínhamos ido buscar, saímos de lá com a sensação de que valeu muito à pena.
A minha tarefa e do Marco foi cumprida.
Parto para outra, com outros colegas.
Ao todo, nossa editoria tem três páginas. Ou seja, várias matérias. Pequenas, médias e grandes. Alguém comentou sobre o rugby gaúcho e a pauta logo já estava pronta.
O João era o encarregado de escrever e o Bernardo de fazer as fotos. Eu fui de metida, por gostar do esporte. Vimos o treinamento dos times feminino e masculino do Charrua. Recebemos algumas dicas, que entraram para a matéria. De resto, a ida à Esef foi produtiva para pôr a conversa em dia.
Agora, é editar os textos, cortar o que for necessário, e o jornal estará pronto para ser rodado.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

A Prensa Inglesa do Século XVIII

Vídeo de um programa passado no History Chanel sobre a prensa inglesa do século XVIII.

O JORNAL - um dia numa redação

7h: Os primeiros repórteres e editores chegam na redação do jornal. Alguns, inclusive, já saem pras ruas a fim de buscar as matérias. Algumas ideias para o jornal já começam a ser montadas com as sugestões de pauta deixadas pelos editores no dia anterior.

8h: Os demais repórters chegam. Os Cadernos começam a ser fechados.

9h: Reunião dos chefes de reportagem. O jornal começa a tomar corpo.

10h: Os Cadernos começam a ser finalizados e as matérias começam a ser desenhadas nos paginadores.

11h: Todos os carros de reportagem estão nas ruas.

12h: Os editores de fechamento chegam à redação. As matérias são verificadas por eles.

13h: A redação está cheia e é uma correria. Na área de impressão, o trabalho começa. Os "adiantos" começam a rodar. Editores checam mais profundamente as matérias.

14h: Começa a reunião dos editores. O jornal é estruturado. Todos decidem onde o jornal investirá suas forças.

15h: Fim da reunião. Editores voltam a suas equipes e apresentam o jornal. Na Central do Interior, o editor checa com todas as cidades o que pode ser aproveitado pelo jornal.

16h: No Departamento Comercial a montagem página a página (espelho) do jornal começa a ser feita.

17h: Os repórteres começam a voltar à redação. Notícias podem cair e surgir. Os Cadernos já rodados começam a chegar na circulação para serem encartados ao corpo do jornal.

18h: Editores e diagramadores já possuem o espaço comercial. Junto com as matérias, as fotos precisam ser escolhidas.

19h: Os textos feitos pelos repórteres são lidos e editados. Junto com as fotos, eles são passados para a diagramação. As primeiras páginas do jornal devem ser baixadas imediatamente.

20h: O "baixamento" do jornal está correndo. Cada página do jornal tem sua hora de baixar. Não pode atrasar.

21h: Todas as fotos são calibradas e repassadas para a redação. A capa do dia seguinte já está quase pronta.

22h30: O jornal fecha. A máquina está esperando.

23h: 140 pessoas faze o jornal sair quentinho da máquina. A redação continua trabalhando para atualizar o jornal para a segunda edição.

24h: Os caminhões já estão levando os jornais da primeira edição para seus destinos.

1h: A redação trabalha para fechar mais uma edição. O ritmo agora é mais calmo.

2h: O trabalho agora é da impressão e da distribuição.

3h: Na redação, só permanecem os plantonistas.

4h: Apenas a região metropolitana ainda não recebeu o jornal.

5h: Os jornais continuam sendo distribuídos.

6h: Os jornais começam a ser vendidos nas ruas.

7h: E o dia num jornal começa novamente.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Internet 3G

O repórter Filipe Serrano, do caderno Link, da Folha de São Paulo, explica como funciona a Internet 3G e compara o modem desse sinal com a banda larga fixa.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Tim Berners Lee


Em 2006, a Revista Veja publicou uma entrevista com o criador da web. A matéria saiu num especial sobre tecnologia. Leia abaixo a matéria:


A internet é formada, basicamente, pela ligação entre computadores, via cabo. Mas os recursos que conferem "inteligência" à rede são aqueles que permitem a interação entre os milhões de páginas que abrigam textos, imagens e sons. Esse mundo virtual regido pela conectividade é chamado de web. É nele que os internautas navegam pelos sites com apenas um toque no mouse – sem que ninguém precise decorar códigos complexos ou números extensos. O mérito pela criação desse espaço é do físico inglês Tim Berners-Lee. Foi ele quem inventou a World Wide Web, a "teia do tamanho do mundo", conhecida pela sigla www. O homem, enfim, é o pai da web. Mas não quis patentear o invento. "Ela é uma criação social, e não um brinquedinho", escreveu Berners-Lee, no fim dos anos 90. Hoje, o físico garante que não se arrepende da decisão, que poderia tê-lo tornado biliardário. Atualmente, ele se dedica a aprimorar ainda mais os recursos da rede e está à frente do projeto da "web semântica". Berners-Lee acredita que essa nova versão aumentará consideravelmente as possibilidades da internet, pois torna possível o cruzamento de dados que hoje ficam confinados em programas diferentes. A seguir trechos da entrevista concedida por Berners-Lee a VEJA.



VEJA: Hoje, o senhor se arrepende de não ter patenteado a web?
TIM BERNERS-LEE: Não. A web só decolou porque não estava vinculada a nenhum sistema proprietário, pelo qual as pessoas teriam de pagar para ter acesso. Digo isso porque, antes da web, muitas idéias de sistemas fracassaram. Eram semelhantes ao que criei, mas não eram abertos.


VEJA: Muitas coisas na web são construídas de forma colaborativa, como a Wikipedia, a enciclopédia da rede. Essa cultura tende a crescer?
BERNERS-LEE: Acredito que sim. Desenhei a web para que fosse um espaço colaborativo. Esse é o espírito da coisa. O que está acontecendo mostra que as pessoas têm a necessidade de exercer a criatividade juntas.


VEJA: Participação demais pode piorar a confiabilidade do conteúdo. Como tornar a web mais confiável?
BERNERS-LEE: Acho que a rede não é diferente de nenhuma outra fonte de informação. Em qualquer situação, é preciso saber sua procedência. Na web, quando seguimos links de boas fontes, as informações podem ser confiáveis.


VEJA: Por que a www proliferou tão rapidamente?
BERNERS-LEE: Um dos motivos é o que chamo de "gratificação instantânea". É isso o que as pessoas sentem ao construir uma página na web e, imediatamente, vê-la pronta em um navegador. Também é possível copiar a página de uma pessoa para fazer a sua. A tecnologia é simples e foi criada justamente para facilitar as coisas.


VEJA: O que contribuiu para a criação da web?
BERNERS-LEE: Na época, eu vivia no mundo da física de alta energia, que era uma comunidade quase perfeita para adotar esse tipo de ferramenta. Eu trabalhava no Cern (centro europeu de pesquisas voltado para o estudo das partículas) e tínhamos alguns problemas sérios. Havia pessoas participando de alguns projetos mas que estavam separadas por longas distâncias e usando sistemas de computadores diferentes. As ferramentas que criei resolveram esse entrave. Também existiam pessoas brilhantes dispostas a encarar um novo sistema virtual integrado.


VEJA: Quem vai vencer: os que querem controlar a internet ou os que querem mantê-la como é hoje – livre e com o conteúdo acessível a qualquer pessoa?
BERNERS-LEE: Essa é uma batalha constante, mas o acesso não-controlado à informação é tão importante para as pessoas que elas sempre lutam duramente contra qualquer tipo de restrição. É verdade que alguns governos ainda tentam criar limites nesse campo, mas acredito que, pelo menos a longo prazo, eles terão de mudar de postura. Só com o tipo de liberdade da web um país pode realmente ser mais competitivo econômica e cientificamente.


VEJA: O senhor já se sentiu responsável pelos problemas criados pela web, como novas modalidades de crime?
BERNERS-LEE: Não acredito que eu possa ser responsabilizado nem pelo que há de bom nem pelo que existe de ruim na web. Não mais do que os inventores do papel podem ser responsabilizados pelo que é feito com ele. A web é um meio neutro. Mas acho importante que todos os engenheiros e pesquisadores que constroem a infra-estrutura da rede fiquem atentos aos possíveis benefícios e ameaças que ela pode representar. O que temos de oferecer é uma infra-estrutura que garanta a existência de uma sociedade justa, aberta e democrática.


VEJA: Agora o senhor se dedica a divulgar a web semântica. O que é isso?
BERNERS-LEE: Hoje, programas como editores de texto, planilhas e calendários captam e formatam a informação de uma maneira específica. Por isso, os dados ficam confinados a esses programas. A web semântica traz tecnologias que permitem o cruzamento dessas informações com facilidade, independentemente do tipo de programa em que elas estejam guardadas. Um exemplo: vamos supor que um cientista esteja trabalhando no desenvolvimento de uma nova droga. Ele sabe que efeitos a substância provoca no corpo. Outro entende por que isso acontece. Muitos outros técnicos podem ter informações sobre o que ocorreu no passado, quando se tentou usar esse mesmo medicamento. Mas nenhum deles, e principalmente nenhum programa ou aplicação, é capaz de reunir e cruzar todas essas informações. A web semântica pode conectá-los e reunir esses dados. No mundo da medicina, já estamos fazendo algumas experiências com a web semântica, reunindo um vasto volume de informações. E muitos programas poderão surgir para aproveitar esse tipo de base de dados, não só serviços de busca ou navegadores.


Juliana Palma

quinta-feira, 19 de março de 2009

A INTERNET

A Internet começou a funcionar em 1969, durante a Guerra Fria. Ela foi desenvolvida a fim de criar uma rede de informações descentralizada e, deste modo, manter a comunicação entre as bases militares dos Estados Unidos. Foi elaborada nas universidades com financiamento do governo.
O físico inglês Tim Berners Lee, em 1989, inventou a World Wide Web (www) para que se pudesse navegar pelas informações do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares, o CERN - sim, o mesmo do colisor de partículas -, na Suíça. A Web, entretanto, só foi liberada para o mundo em 1993, quando o então senador dos Estados Unidos, Al Gore, aprovou o projeto para que ela entrasse em vigor.
Apesar do que muitos pensam, Internet e Web não são a mesma coisa. A Web é apenas um dos serviços disponibilizados pela Internet, assim como os programas de bate-papo, de baixar músicas, de jogos.
A Internet tem se desenvolvido desenfreadamente desde que foi criada. Com ela vieram muitas facilidades e muitos problemas. Facilidades como fazer compras, pagar contas e se divertir com apenas um clique. Problemas como falsificações, hackers e crimes. O próprio Tim Berners Lee sofreu na pele: foi vítima de uma loja virtual que não existia e teve o seu dinheiro surrupiado.
No entanto, a Internet veio mesmo para ajudar. A tecnologia está tão desenvolvida que televisão e celular podem se conectar. E, num futuro bem próximo, outros tipos de eletrodomésticos também - a geladeira, inclusive, já possui a habilidade de conexão com a Internet.
Vem crescendo cada vez mais a possibilidade de interação das pessoas com o mundo, onde quer que estejam, seja com celular, seja com pc, seja com laptop. Além disso, as informações podem ser acessadas em toda a sua totalidade, afinal, na mesma página, podem ser disponibilizados texto, vídeo, fotos e áudio.


CRONOLOGIA


  • 1995: modem discado (muito caro, por usar a linha telefônica, e difícil de conectar)
  • 1995: jornal on-line
  • 1996: rádio on-line
  • 1998: cabo (acesso com mais velocidade e conexão por mais tempo)
  • 1999: WiFi (Internet sem fio)
  • 1999: tv on-line
  • 2000: ADSL (canal da rede telefônica que possibilita o acesso à banda larga)
  • 2000: convergência (a Internet abrange todas as mídias)
  • 2008: 3G (banda larga em qualquer lugar)




Juliana Palma

Quem sou

Me chamo Juliana Palma, tenho 18 anos e estou no primeiro semestre de Jornalismo na PUC do Rio Grande do Sul. Apesar de estar no início, estou amando a faculdade e tenho certeza de que é isso que eu quero para a minha vida. Adoro ler, escrever, ver filmes e ouvir música. Na maior parte do meu tempo livre o rádio fica ligado na Gaúcha. Além disso, leio o jornal diariamente, afinal jornalismo se faz com informação. Amo esportes e sou fanática por futebol.